terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Dias infinitos

Sem perspectivas , nem respostas objetivas
preso em um labirinto de pessoas comuns  

Atordoado , morrendo de medo
Me escondendo do mundo la fora 
Me tranco em meus sonhos , não quero encarar 
meus dias infinitos de  pesadelos

É tão engraçado e angustiante 
evasivo e providencial
relutante , insuportável 
meu riso repetitivo de desespero 

Sinto o nada , sinto muito , sinto agora
e até entendo os evangélicos la fora
Não é fácil sobreviver sem uma fantasia  
Estou vivo mais não sinto o meu corpo
e hoje entendo como é se sentir morto
Apenas deito e observo o passar dos dias

Autor : Egberto Insano

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